Enredes lança programação da Rede Construção Digital e Industrializada 2021

Gabriela Souza / 25 de fevereiro de 2021

Os trabalhos da Rede Construção Digital e Industrializada (RCDI) prometem ser intensos ao longo de 2021. Composta atualmente por 70 empresas líderes na cadeia da construção, a RCDI é um ecossistema de inovação e de relacionamento setorial que promove a conexão dos principais agentes da cadeia produtiva com soluções tecnológicas inovadoras. Desde 2018, a Rede promove, anualmente, uma série de atividades que incluem, workstations, grupos de trabalho, capacitação para colaboradores e produção de conteúdo em múltiplas plataformas.  Esse ano não será diferente. 

ALGUMAS NOVIDADES 

Em evento realizado no último dia 23 de fevereiro, Roberto de Souza, CEO do CTE Enredes, e Danielle Ávila, Relacionamento e Inovação no Enredes, apresentaram os destaques e as novidades da programação da RCDI para este ano. 

A primeira delas é a constituição do Enredes Educação, focado em capacitação profissional, disponibilização de cursos e organização de universidades corporativas. “Essa iniciativa é muito oportuna em um momento de reaquecimento do setor e que requer uma oferta mais ampla de profissionais, sobretudo engenheiros e arquitetos, preparados para lidar com os desafios esperados”, disse Roberto. 

Outra novidade é a realização dos Encontros para a Alta Direção, que funcionarão como um fórum para conversas entre os executivos da Rede. “Queremos mapear quais são os temas mais quentes e quais são as tendências que valem uma conversa de diretor para diretor”, explicou Roberto, citando como possível assunto para o primeiro encontro o contexto atual de aumento dos preços e de escassez de matéria-prima e mão de obra.

Roberto de Souza e Dani Ávila, apresentando a “Live de Boas-Vindas RCDI 2021

ATIVIDADES INTENSAS

No decorrer do ano, a RCDI promoverá oito workstations, quatro deles focados em transformação digital e quatro sobre a industrialização da construção. Esses encontros com quatro horas de duração, permitem aos participantes fazer uma imersão em temas específicos por meio de discussões e apresentações de especialistas. “A ideia é mostrar como as novas tecnologias podem ser aproveitadas em todo o processo da construção, desde a concepção até uso e operação”, detalhou. O primeiro workstation do ano vai acontecer já no próximo dia 2 de março, em plataforma online, com o tema “Concepção, lançamento, marketing, vendas digitais, relacionamento com o cliente e blockchain”. 

A programação da RCDI contará com dois Encontros com Startups para aproximar as empresas do setor do ecossistema de inovação e gerar negócios. Ela inclui, também, a Jornada da Construção Digital, que consiste em um programa com 18 semanas de duração e que oferece uma oportunidade para solidificar a carreira dos profissionais, de multiplicar o conhecimento e criar valor para as empresas e para a sociedade. Em 2020 mais de 1500 profissionais foram capacitados na Jornada da Construção Digital. 

As atividades da RCDI não param por aí. Haverá, ainda, a realização de quatro Grupos de Trabalho que visam desenvolver multiplicadores de conhecimentos nas empresas, proporcionar networking e construir autoridades nos assuntos. Os temas dos dois grupos que serão iniciados no primeiro semestre do ano já foram definidos: Construção Offsite e Contratos Digitais e Blockchain. 

Ainda em março será retomada a série de webinars semanais apresentada por Roberto de Souza com duração de 1h30 cada. “Disponibilizados gratuitamente no canal do enredes no Youtube, esses eventos online representam uma conexão importante da Rede com a cadeia da construção, contribuindo para a disseminação ainda mais ampla de conhecimento e de informação”, comentou Danielle Ávila. 

No momento, fazem parte da Rede Construção Digital e Industrializada as seguintes empresas:  

Escritórios de projetos: França & Associados, Gaaz, Könnigsberger Vannucchi, Krönner & Zanutto, Pasqua & Graziano, Procion, Projetar. 

Indústria: Amanco Wavin, Cassol, CDA, Deca, Gerdau, Hilti, Intercement, Kingspan Isoeste, LG, Multidoor, Saint Gobain, Suvinil, Thyssenkrupp, Viapol. 

Incorporadoras e construtoras: Alphaville Urbanismo, Amplus, BN Engenharia, BKO, Bild, Cyrela, Consciente, Engeform, Even, Ekko, Eztec, Forcasa, Gafisa, Habiarte, Lock, Método Engenharia, MPD, MRV, Prestes, Perplan, Rio Verde, RDO, Rôgga, RPS, Rocontec, R. Yazbek, RKM, Sinco, Tarjab, Toledo Ferrari, Tenda, Vitta. 

Fornecedores de tecnologia: Amata, Ambar, Aratau, Autodoc, Autodesk, Banib, Brasil ao Cubo, CTE, Dataland, Diwe, FF Solutions, Growth Tech, IM Designs, Noah, Quickhouse, Tecverde, Visia.

70 empresas conectadas de forma remota
 

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

Além do anúncio da programação da RCDI para 2021, o kick-off do enredes contou com uma palestra de Roberto Prado, vice-presidente de engenharia de soluções na Salesforce para Latam. Na ocasião ele falou sobre a necessidade de as empresas expandirem suas visões para superarem os desafios que envolvem o processo de transformação digital. “O cliente está mudando e o que as corporações têm feito diante disso?”, indagou Prado, lamentando o fato de que grande parte das companhias ainda estão orientadas ao produto, em vez de se voltarem ao cliente. 

Na visão do executivo da Salesforce, há muita dificuldade para compreender o processo de transformação digital. “Muitos dizem que estão fazendo essa transformação, mas se referem à compra de servidores e de tecnologia. Transformar não significa simplesmente pegar um processo atual e passá-lo para uma plataforma digital, mas envolve mudanças que tragam valor para o cliente”, explicou. 

Durante sua fala aos participantes da RCDI, Prado sugeriu três práticas para auxiliar as empresas do setor em suas jornadas de transformação.

  • É preciso aprender com os dados. As empresas devem usar as capacidades de ciência de dados e de analyctis para saber mais sobre os seus clientes, gerar insights e oportunidades;
  • As empresas precisam mapear a jornada do seu cliente. Sem isso, o processo de transformação digital fica comprometido;
  • Durante a implantação da transformação digital, vale organizar os projetos em uma escala de tempo de realização e de valor. O ideal é priorizar aqueles que trazem impactos mais rápidos.

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ator Gabriela Souza

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