Com um portfólio de marcas fortes, Dexco apoia seu crescimento em inovação, digitalização e ESG

Gabriela Souza / 5 de junho de 2022

Com um portfólio de marcas fortes, Dexco apoia seu crescimento em inovação, digitalização e em ESG

Com movimentos contundentes em direção à inovação e à transformação digital, a Dexco é um dos grandes players do setor, com sete décadas de presença no mercado, detentora de marcas como Duratex, Deca, Hydra e Portinari.

A jornada do grupo, que passou recentemente por um reposicionamento com a criação de uma nova identidade corporativa, foi comentada por seu CEO, Antonio Joaquim Oliveira, em bate-papo com Roberto de Souza, CEO do CTE. A conversa fez parte do terceiro episódio da série Diálogos com a Construção, realizada todas as quintas-feiras, no canal do YouTube do CTE enredes.

Reposicionamento de marca

Controlada pela Itaúsa e pela Companhia Ligna de Investimentos, a Dexco trabalha, há algum tempo, para se posicionar como uma empresa de marcas, e não apenas de produtos.

Nessa rota, ela foi agregando negócios e operações, como, por exemplo, a Hydra (chuveiros, torneiras e sistemas de descarga), a Ceusa e a Cecrisa (revestimento cerâmico) e, mais recentemente, a Castelatto (revestimento de concreto arquitetônico). 

“O portfólio cresceu e era necessário um reposicionamento. Hoje buscamos o endosso cruzado, ou seja, é importante que as marcas comerciais sejam acompanhadas por uma identidade corporativa forte, assim como é relevante para o acionista da Dexco saber que ela possui um conjunto de marcas robusto”, disse Oliveira.

Jornada de transformação digital

Assim como ocorreu com outras companhias do setor, a Dexco começou a debater a transformação digital há cerca de quatro anos, com foco essencialmente de TI. O desenvolvimento da internet e do e-commerce acelerou esse movimento, exigindo da empresa a formação de um time de excelência para acelerar a digitalização que se estende das linhas de produção, com fábricas caminhando para a Indústria 4.0, aos processos internos. 

“Investimos mais de 200 milhões de reais por ano em digitalização. Hoje, por exemplo, já conseguimos tomar decisões de RH baseadas em algoritmo”, comentou o CEO da Dexco. Ele revelou, também, que a companhia está em meio a uma grande jornada de dados, trabalhando na formação de data lakes. A expectativa é poder entender melhor o consumidor, lançar produtos mais aderentes e mapear as dores do cliente final e das construtoras.

Inovação e criação 

A Dexco também vem com uma estratégia de investir forte em inovação, especialmente após a criação do seu fundo de corporate venture capital, o DX Ventures. Por meio desse fundo, a companhia  investiu  R$ 30 milhões na Urbem (madeira engenheirada) e adquiriu 13% da Brasil ao Cubo (construção off-site). 

Oliveira explicou que os investimentos em venture capital não focam o retorno ou a rentabilidade. “A ideia é fomentar a inovação empresarial e desenvolver parcerias. Ao longo de sua história, a Dexco sempre foi muito inovadora, mas com foco em produtos. A DX Ventures olha outro tipo de inovação, inclusive as mais disruptivas”, disse o executivo.

Jornada ESG

Durante a conversa com Bob de Souza, o CEO da Dexco também revelou como a companhia vem atuando no campo do ESG (Environmental, Social and Governance).

“Temos uma longa história com sustentabilidade e práticas de governança consistentes por sermos uma das empresas mais antigas listadas na Bolsa. Ainda assim, temos muito cuidado com esse tema porque há muito marketing associado ao ESG e muito greenwashing”, disse ele, lembrando que os conceitos ESG permitem agrupar internamente iniciativas que estavam dispersas. “Remodelamos a nossa operação ESG e revisitamos todas as metas. Atualmente trabalhamos em temas como redução de emissões de carbono, reciclagem e no aprimoramento da nossa governança”, citou.

Para o executivo, responsabilidade ambiental, social e governança representam, atualmente, uma das barras mais relevantes ao processo de crescimento da companhia. Inclusive, a Dexco desistiu de adquirir uma empresa com perfil de lucratividade ótimo por motivos relacionados ao ESG. “Tal rigor vem dos nossos investidores, que enxergam na estruturação das práticas ESG um arcabouço mais sólido para os negócios”, explicou Oliveira.Se você não conseguiu assistir ao vivo o terceiro episódio do Diálogos com a Construção, não deixe de conferir a gravação do encontro clicando aqui!

ator Gabriela Souza

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